AZEDA

Tenho um sentimento misto de pena e incapacidade de compreender certa criatura que insiste em se enredar no seu azedume contumaz. O que será preciso para que o emburramento, que lhe é peculiar, lhe dê indícios de que não é preciso levar a vida a ferro e fogo para que lhe respeitem? Eu sei, viveu desde muito jovem as agruras da vida. Teve que conduzir um filho, de difícil convívio, e uma filha gentil, muito só. Sem pai, sem mãe!!!!! Meu coração se abre, frequentemente, para ela mas… não sei, a dor lhe esculpiu no rosto de tal forma a amargura que mesmo quando seu sorriso se abre o olhar desmente! Queria tanto que  acreditasse que queremos, todos, que ela seja feliz. Efetivamente feliz! Não só aparentemente feliz!

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